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22 de julho de 2013

Obesidade infantil está relacionada a tempo que crianças permanacem na frente da TV, aponta pesquisa

Estilo de vida das grandes cidades contribui para meninos e meninos passarem mais tempo com o aparelho
 
Obesidade infantil está relacionada a tempo que crianças permanacem na frente da TV, aponta pesquisa Andréa Graiz/Agencia RBS
Foto: Andréa Graiz / Agencia RBS
 
Pesquisa divulgada recentemente pela Universidade de Coimbra indica que pode haver relação entre a obesidade infantil e o tempo em que as crianças assistem à televisão ou usam o aparelho para brincar com jogos eletrônicos. Feita na década passada, a pesquisa ouviu 17.424 crianças de 3 a 11 anos e seus parentes em todas as regiões de Portugal.
 
O estudo mostra que, apesar de Portugal ter sistema integral de ensino, com as crianças passando a manhã e a tarde na escola, 28% de meninos e 26% de meninas assistem a mais de duas horas de televisão por dia. Nos fins de semana, a proporção sobe significativamente: 75% meninos e 74% meninas. O parâmetro de duas horas é sugerido pela Academia Americana de Pediatria.
 
Em Portugal, três de cada dez crianças (6 a 10 anos) são consideradas acima do peso e 14% são classificadas como obesas. De acordo com a coordenadora do Centro de Investigação em Antropologia da Saúde, da Universidade de Coimbra, Cristina Padez, o problema do alto consumo da TV está relacionado ao comportamento sedentário.
 
— Não é só a TV, é preciso observar a alimentação, o estilo de vida e a organização dos pais — disse.
 
Dados divulgados pela Associação Portuguesa contra a Obesidade Infantil (Apcoi) assinalam que 57% das crianças que vivem no país não caminham para ir à escola, 90% comem lanches tipo fast food quatro vezes por semana e apenas 2% consomem frutas todos os dias.
 
Segundo Cristina Padez, os indicadores de Portugal são semelhantes aos de outros países do sul da Europa, como a Espanha, a Itália e a Grécia, e guardam semelhança com o que acontece no Brasil.
 
— O mundo é globalizado. Há um conjunto de maneiras de viver semelhantes. Todos esses problemas são consequência do desenvolvimento econômico e social — enfatizou Cristina.
 
A cientista social ressaltou, ainda, que a vida em grandes cidades, com poucos lugares para atividades ao ar livre, ou sob risco de violência, faz com que muito meninos e meninas passem horas vendo TV. Segundo ela, as emissoras de televisão, com o avanço tecnológico e o interesse no consumo infantil, tornaram-se mais apelativas para as crianças, com programas e canais dirigidos ou acopladas ao jogo eletrônico.
 
— A indústria aproveita a situação. O problema é que nosso corpo não está adaptado e precisa ser mais ativo — destaca Cristina.
 
Apesar das restrições, ela não recomenda que os pais proíbam os filhos de ver televisão, nem de fazer lanches rápidos.
 
— Os pais devem cuidar da alimentação sem proibir; é importante haver regras.
 
A obesidade infantil pode favorecer o aparecimento futuro de doenças como diabetes e hipertensão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,6 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa da obesidade ou do sobrepeso. A entidade calcula que, em todo o mundo, mais de um bilhão de adultos estão acima do peso. Destes, 300 milhões (o equivalente à população dos Estados Unidos) são obesos.
 
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/obesidade-infantil-esta-relacionada-a-tempo-que-criancas-permanacem-na-frente-da-tv-aponta-pesquisa-4200898.html

Má postura no ambiente de trabalho pode causar problemas nas costas e membros superiores

Veja dicas de como evitar o desconforto

Má postura no ambiente de trabalho pode causar problemas nas costas e membros superiores Stock Photos/Stock Photos
Foto: Stock Photos / Stock Photos
 
Metas, horários e obrigações no trabalho fazem com as pessoas acabem priorizando os prazos e deixem a saúde de lado. Um pesquisa desenvolvida na Universidade de de Queensland, na Austrália, apontou que cada hora que um adulto com mais de 25 anos permanece sentado, sua expectativa de vida é reduzida em 21 minutos. Além deste agravante, a má postura pode ocasionar um série problemas à coluna e membros superiores.
 
As ocorrências vão desde uma simples lombalgia, caracterizada por dor na região lombar da coluna, ou cervicalgia, indetificada como dor na região da coluna cervical. Nos casos mais graves, pode-se encontrar escoliose e hérnia de disco. A primeira é o encurvamento anormal da coluna vertebral, enquanto a conhecida hérnia de disco é a lesão dos discos que compõem a coluna vertebral.

>>Infográfico: veja os sete erros da saúde no escritório
O fisioterapeuta Giuliano Martins, diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC), explica que o profissional que trabalha muito tempo no computador está sujeito a ficar com a tensão muscular aumentada na região do trapézio e também desenvolver dores cervicais e até de cabeça.
 
Outra consequência da má postura é o surgimento de DORT (doença osteomuscular relacionada ao trabalho) ou LER (lesões por esforços repetitivos), cujos sintomas podem chegar a dores recorrentes, sensação de cansaço persistente e distúrbios do sono. Em casos muito graves, a única solução é o procedimento cirúrgico.
 
Segundo Martins, a responsabilidade não é só do funcionário. Ele lembra a importância da Norma Regulamentadora 17 (NR17), criada pelo Governo Federal, que visa proporcionar as condições mínimas de conforto físico e mental.
 
— A empresa deve providenciar um laudo ergonômico para identificar possíveis postos de trabalho que não estão em conformidade com a NR17 — alerta Martins.
 
Confira dias do especialista para evitar problemas ocasionados pela má postura:
— Em um escritório é preciso estar atendo à postura durante todo o dia
— É importante escolher a cadeira certa para cada função e biotipo, e também utilizar apoio de pés quando necessário
— O monitor deve estar na altura dos olhos, o teclado e o mouse bem próximos ao colaborador que deve estar sentado perto da mesa de trabalho
— É importante levantar, circular por cinco minutos a cada uma hora trabalhada e sempre praticar alongamentos, ginástica laboral e atividade física
 
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/ma-postura-no-ambiente-de-trabalho-pode-causar-problemas-nas-costas-e-membros-superiores-4201021.html